quarta-feira, 13 de maio de 2009

Segundo domingo de maio. Dia das mães, não?



No segundo domingo de maio, desde que tenho uso da razão, 12 e 23 (ruas) se enche de gente: vendem flores, comida, milhares de pessoas vão ao cemitério visitar as tumbas de suas mães e avós. O estado habilita muitos pequenos pontos de venda de comida (nada barata, é certo) e a gente se diverte e celebra um dia que é na nossa cultura um dos mais importantes do ano.

Eu também caminhava por 12 e 23 no domingo passado, um pouco surpresa porque diferentemente dos anos anteriores e apesar dos balões e das flores, não vi nenhum cartaz que dissesse: Felicidades Mãe! Pensei que talvez não se haviam dado conta no corre corre de preparar tudo na última hora de sexta-feira. Com certeza, um pequeno e único cartaz me fez pensar que talvez estivesse me equivocando, que talvez os que celebrávamos o Dia das Mães éramos os que comprávamos, por que os que vendiam, parece, estavam celebrando o 50o Aniversário do Triunfo da Revolução...outra vez.

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