quarta-feira, 7 de abril de 2010

Paus, barras de ferro e cabos?

contrarrevolu

Lí um documento que se chama Plano contra alterações da ordem e distúrbios contrarrevolucionários, uma convocação para a criação de brigadas de resposta rápida nos centros de trabalho. Por uma questão de sorte, para nós civis, o documento vazou e pude me inteirar de que posso ser atacada por um "trabalhador" com uma peça de ferro.

Trato de manter a sensatez, este horrivel chamado para o linchamento civil me lembra - apesar do low level do planejamento se o compararmos àquele cartaz do Polinesio intitulado "Filosofia de luta de nosso povo".

Pergunto-me como é possivel que esses senhores que hoje governam meu país sejam capazes de autorizar pessoas a golpearem, abusarem e até matarem, não posso tirar a horrivel combinação de letras da minha cabeça: p-e-ç-a d-e f-e-r-r-o (cabilla) para dar c-a-b-i-l-l-a-z-o-s, tudo para perpetuarem-se no poder, para conseguir o que lhes é negado pela natureza própria do homem: a eternidade, a divindade e o poder absoluto.

O presidente enlouqueceu? Quem redigiu esta chamado à guerra civil em nome do governo cubano? É o Partido Comunista que insta seus integrantes a atacar fisicamente outros seres humanos? Quem - meu deus e que me chamem de ingênua - tem a coragem, a falta de vergonha e o bestialismo de fazer parte, ou sequer subscrever, este "post-moderno" corpo de voluntários?

2 comentários:

jambalaia disse...

Do ponto de vista jurídico, o documento pode não tem validade.

Não seria permitido que pessoas comuns atuassem como policiais.

Apenas funcionários relacionados a segurança ou policiais poderiam agir assim.

As brigadas não devem ter respaldo jurídico para assim agirem.

Parece que a situação em Cuba esteja se degenerando.

Anônimo disse...

O Povo brasileiro é solidario ao povo cubano e quer a liberdade a Cuba diferente do presidente do Brasil Lula que é Comunista e quer o Comunismo para toda as Américas, Lula sonha com as Américas comunista e seu maior desejo é ser o grande Lider Comunista Americano. O que fala Lula não é o que o povo pensa, e quer.