De novo o governo lança uma campanha para que o povo tome a justiça pelas próprias mãos e assuma condutas predeterminadas para acabar com o que a eles parece incorreto. Uma vez mais se alimenta o ódio entre nós para que nos comamos como canibais enquanto eles lavam as mãos de toda responsabilidade. Já não se trata de porque o mercado negro, as ilegalidades e a delinquencia em Cuba alcançaram niveis astronômicos, senão de acabar com elas...E quem deve acabar com elas? Nós. Campanha das mais absurdas num país onde ninguem vive de seu salário estatal, e digo estatal para que fique claro que há muita gente que trabalha duro e vive, de seu trabalho ilegal.
Porem atrás de uma campanha a mais há o de sempre, a velha tática de arremessar-nos uns contra os outros, de por uma vizinha debaixo da enorme responsabilidade de decidir quem é politicamente correto, quem vive de seu salário, quem está integrado à sociedade e que além de decidir isto decide tambem que medida se deve aplicar e qual se aplicará a ela mesma no caso de não cumprir sua missão perfeitamente. De viver com a dor de saber que um dia qualquer minha presidenta do CDR (Comite de Defesa da Revolução), alguem que gosto muito , me tocará talvez a porta para me ler a cartilha ou que o conselho de vizinhos, ao qual tenho carinho, tenha que ver-se na penosa situação de exigir-me os dados de Ciro Díaz, porque vive em minha casa e vieram me perguntar. A enfermidade de odiar a vigilancia, a paranóia de ver alguem da seguridad del estado em cada rosto e para a seguridad de ver um terrorista em cada civil, a terrivel perversão de viver na clandestinidade para poder comer, de fomentar o ódio entre habaneros e das outras províncias mediante la PRN (Policia Nacional Revolucionária), cheia de orientais e por sua vez as campanhas oficialistas contra a emigração, que obrigam a este mesmo policial a obrigar seus conterrâneos a regressar para suas províncias. Uma sociedade baseada na chantagem governamental, que não há feito mais que institucionalizar a delação, o abuso de poder, o ódio e a desmoralização.
Estou cansada de ouvir falar da construção de uma sociedade perfeita, eu NÃO quero nenhuma sociedade perfeita. De ver na televisão como grosseiramente se acusa nosso povo de todos os males e nos responsabilizam e nos ordenam fazer ou desfazer contra nossos iguais. De suportar ouvir dizer que os vampiros da ilegalidade devem ser destruídos, e que se faça impunemente, um chamado à segregação civil.
Que em meu país as eleições nos Estados Unidos sejam mais interessantes do que as próprias...que eleições. perdão? Que para isso que chamam o voto aqui se façam 4 reuniões desde um mes antes para explicar que o voto é voluntário porem...e que ademais cuidem bem de que o que têem que colocar na cédula é...para ninguem se equivocar é melhor que...veja baterem na porta de Fulano que não cedeu...não sei para que faz assim se ele sabe que temos que buscá-lo...agora ter que passar por isto de estar lhe correndo atrás, não é facil, eu não gostaria disso...
Quero ter um governo que se responssabilize por seus atos e que não ponha sua gente como peões pretos e brancos a comerem-se, quero que o horizonte de minha liberdade não me deixe na ponta do nariz, que os dirige-gentes não decidam desde o que devo ler até quando devo trocar meu refrigerador, ou quantas libras de arroz devo comer por mes, e que ademais, me exijam um eterno agradecimento, sem condições.
Quero que termine de uma vez a caça às bruxas e que Cuba nunca mais tenha que viver uma noite de facas longas liderada pelo povo e manipulada pelo governo, sob nenhuma circunstância.
Porem atrás de uma campanha a mais há o de sempre, a velha tática de arremessar-nos uns contra os outros, de por uma vizinha debaixo da enorme responsabilidade de decidir quem é politicamente correto, quem vive de seu salário, quem está integrado à sociedade e que além de decidir isto decide tambem que medida se deve aplicar e qual se aplicará a ela mesma no caso de não cumprir sua missão perfeitamente. De viver com a dor de saber que um dia qualquer minha presidenta do CDR (Comite de Defesa da Revolução), alguem que gosto muito , me tocará talvez a porta para me ler a cartilha ou que o conselho de vizinhos, ao qual tenho carinho, tenha que ver-se na penosa situação de exigir-me os dados de Ciro Díaz, porque vive em minha casa e vieram me perguntar. A enfermidade de odiar a vigilancia, a paranóia de ver alguem da seguridad del estado em cada rosto e para a seguridad de ver um terrorista em cada civil, a terrivel perversão de viver na clandestinidade para poder comer, de fomentar o ódio entre habaneros e das outras províncias mediante la PRN (Policia Nacional Revolucionária), cheia de orientais e por sua vez as campanhas oficialistas contra a emigração, que obrigam a este mesmo policial a obrigar seus conterrâneos a regressar para suas províncias. Uma sociedade baseada na chantagem governamental, que não há feito mais que institucionalizar a delação, o abuso de poder, o ódio e a desmoralização.
Estou cansada de ouvir falar da construção de uma sociedade perfeita, eu NÃO quero nenhuma sociedade perfeita. De ver na televisão como grosseiramente se acusa nosso povo de todos os males e nos responsabilizam e nos ordenam fazer ou desfazer contra nossos iguais. De suportar ouvir dizer que os vampiros da ilegalidade devem ser destruídos, e que se faça impunemente, um chamado à segregação civil.
Que em meu país as eleições nos Estados Unidos sejam mais interessantes do que as próprias...que eleições. perdão? Que para isso que chamam o voto aqui se façam 4 reuniões desde um mes antes para explicar que o voto é voluntário porem...e que ademais cuidem bem de que o que têem que colocar na cédula é...para ninguem se equivocar é melhor que...veja baterem na porta de Fulano que não cedeu...não sei para que faz assim se ele sabe que temos que buscá-lo...agora ter que passar por isto de estar lhe correndo atrás, não é facil, eu não gostaria disso...
Quero ter um governo que se responssabilize por seus atos e que não ponha sua gente como peões pretos e brancos a comerem-se, quero que o horizonte de minha liberdade não me deixe na ponta do nariz, que os dirige-gentes não decidam desde o que devo ler até quando devo trocar meu refrigerador, ou quantas libras de arroz devo comer por mes, e que ademais, me exijam um eterno agradecimento, sem condições.
Quero que termine de uma vez a caça às bruxas e que Cuba nunca mais tenha que viver uma noite de facas longas liderada pelo povo e manipulada pelo governo, sob nenhuma circunstância.
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