sexta-feira, 16 de abril de 2010

Guerra midiática contra quem?



"não gosto de dizer países, prefiro dizer
governos" Reinaldo Taladrid, Mesa Redonda de 15 de abril de 2010.


Da mesma forma que Taladrid eu também prefiro dizer governos e não países, sobretudo quando se fala do meu governo e não do meu país. Tal é o argumento da chamada "Guerra midiática contra Cuba", que na realidade seria neste caso "contra o Governo Cubano", não sei como esta sutileza pôde ter escapado à seleta equipe. Juro que preferiria responder com argumentos sérios, desmentir com veemência as artimanhas, gritar as verdades que nem à eles se permite repelir com mentiras - até para falsificar, desvirtuar e manipular têm a língua amarrada - porém não me engano, resulta-me muito ridículo.

Além das delirantes cantilenas do "caminho do dinheiro" - evidentemente muito difícil de seguir porque, segundo o mesmo "Lázaro Barredo, não são conhecidos os "destinatários finais" das subvenções norteamericanas - as teorias de conspiração sobre "o comando cyberdissidente" e as hipóteses absurdas sobre a existência das Damas de Apoio; consegui ver a hora e meia da Mesa Redonda até o final.

Para minha surpresa enteirei-me de várias novidades:

-O programa televisivo me dá muita dor de cabeça.
-Rosa Miriam Elizalde não está autorizada a explicar suas teorias porque não pode dizer nomes.
-Barredo se torna ambíguo, diz que "a indústria do mal continua há cinquenta anos", porém não esclarece onde se encontra a sede.
-Randy fica nervoso quando ouve menção a "Berta Soler"
-Existe um grupo nostálgico na Espanha - de solidariedade com o governo cubano - chamado "Associação 26 de julho".
-Já foi autorizado oficialmente o uso da palavras blog e blogueiro.
-Um senhor frances, aparentemente, tornou-se famoso por publicar uma entrevista manipulada, porém não pode dar detalhes da mesma porque está terminantemente proibido de dizer "Yoani Sánchez" na televisão cubana.

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