terça-feira, 20 de julho de 2010
O regresso
Imagem: El Guamá
Não sei por que nem para que, não me interessam as razões obscuras nem as teorias que rodeiam sua aparição. Não penso, nem por um instante, em tratar de arrazoar o regresso de Fidel Castro às câmeras. Existem coisas na vida que só são para se deleitar, e esta é uma delas.
O ocaso dos ditadores é algo dificil de desfrutar em sua totalidade, desde seu retiro em 2006 pressentí que perderia uma boa parte do final senil da "Revolução Cubana". Equivoquei-me e me regozijo pelo meu êrro.
Havia me conformado com as reflexões, pareciam cada vez mais contos curtos de ficção científica de revistas de 5 centavos do que outra coisa, são boas para rir, porém infinitamente inferiores a suas versões gráficas - não foi por outro motivo que a televisão arrasou com o mercado no século vinte.
Não é a mesma coisa ler isto:
"A economia da superpotência cairá como um castelo de cartas. A sociedade norte-americana é a menos preparada para suportar uma catástrofe como a que o império criou no próprio território de onde se iniciou.
Ignoramos quais serão os efeitos ambientais das armas nucleares que explodirão, inevitavelmente, em várias partes de nosso planeta, e que na melhor hipótese irão accontecer em larga escala. Aventurar hipóteses seria pura ficção da minha parte".
Do que escutar e ver isto:
Senhores, sem tristezas nem desesperanças, este milagre da comédia nacional tem que ser comemorado, existe a possibilidade de que seja a última vez que o veremos tecer considerações.
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