quarta-feira, 7 de julho de 2010
Resposta de Guillermo Fariñas Hernández ao jornal Granma
A jornalista Deisy Francis Mexidor intencionalmente destacou toda a equipe médica que atende Guillermo Fariñas Hernández, entre eles o Dr. Armando Caballero López - chefe de Cuidados Intensivos e Especialista em Segundo Grau; Dr. Elías Becker García - Especialista em Segundo Grau em Nutrição Parenteral; Dr. Luis Alberto Pérez Santos, Especialista em Segundo Grau em Terapia Intensiva; Dr. Mauro López Ortega, Especialista em Segundo Grau em Terapia Intensiva; Dr. Mario Rodríguez Domínguez, Especialista em Segundo Grau em Terapia Intensiva; Dr. Rodolfo Delgado Martínez; Dr. Israel Serra Machado; Dr. Ernesto Fernández Aspiolea, Especialista em Primeiro Grau em Terapia Intensiva; Dr. Marcos Castro Alonso, Especialista em Primeiro Grau em Terapia Intensiva; Dr. Yoniel Rivero Lóbrega, Residente do terceiro ano em Terapia Intensiva e Dr. Carlos Herrera Cartaya, o qual não integra a equipe médica por estar cumprindo missão na Venezuela e ao encontrar-se de visita em Cuba, assiste todos os dias pelas manhãs as discussões da equipe médica com respeito a evolução de Guillermo Fariñas, devido a experiência de anos atrás nas diferentes greves que o mesmo realizou.
O professor Armando Caballero cometeu um pequeno êrro porque não entrei com 53 kilos em 11 de março e em algumas ocasiões me levaram até 69,75 kilos. Todo isso foi graças ao nutrólogo Dr. Elias Becker, isto nos dá a certeza que Orlando Zapata Tamayo foi assasinado porque se tivesse recebido o atendimento médico que o jornal Granma relata que tenho recebido, nessas horas não seria um defunto.
Torna-se óbvio explicar o motivo do meu jejum e se propõe no diário que é um suicídio e não se exoplica aos leitores do mesmo que Guillermo Fariñas está em greve de fome desde 24 de fevereiro passado exigindo licenças extrapenais para 25 dos 26 presos políticos que se encontram nos cárceres de Cuba como presos de consciência e em delicado estado de saúde.
Considero que devido a gravidade do meu estado têm usado o humanitarismo dos médicos para irem preparando a mídia internaciona para meu falecimento futuro. Estou consciente do meu falecimento próximo e o considero uma honra pois trato de salvar a vida dos 25 presos políticos e de consciência de que a pátria necessita como líderes. Os únicos responsáveis pelo minha futura morte são os irmãos Fidel e Raúl Castro. Confio na equipem médica e paramédica que me atende. Por isso tenho rejeitado as diferentes ofertas feitas para que eu vá me tratar em outros países. Quero morrer na minha pátria ante os narizes dos ditadores que possuem as pistolas, fuzis, canhões e bombas. Só tenho a moral de ser do povo de baixo, enganado e submetido durante 51 anos pelos que possuem as armas, a violência e as leis totalitárias e que desgovernam desde cima.
Guillermo Fariñas Hernández
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