quarta-feira, 25 de março de 2009

A Citação de Orlando (atualização)



Enfim...nos vemos em Luyanó

Texto de Orlando: A hora da telenovela, para que não fique dúvida de nossa mútua vocação de diálogo, tal como me fora anunciado por um rumor que a semana passada aterrizou e aterrorizou no camping literárido cubano. Vou com peças negras, em restrição de tempo e com um ELO amador.

O encerramento da jornada:

Depois de 5 horas numa suposta "entrevista", classificaria este interrogatório como um convencitório: o que mais se tratou foi de convencer Orlando de que assinasse uma Ata de Advertência (apresentada apesar da negativa do acusado em firmá-la) por haver publicado em Lunes de Postrevolución suas colunas relacionadas com a bandeira cubana.

Fecho este post e este triste dia com um parágrafo das Palavras aos Intelectuais, de Fidel Castro:

"Quer dizer que vamos dizer às pessoas o que tem de escrever? Não. Que cada qual escreva o que queira, e se o que escreve não serve, morreu. Se o que pinta não serve, morreu. Nós não proibimos ninguem que escreva sobre o tema que prefira. Ao contrário. E cada qual que expresse da forma que considere pertinente e que expresse livremente a ideia que deseja expressar. Nós apreciaremos sempre sua criação através do prisma do cristal revolucionário. Esse também é um direito do Governo Revolucionário, tão respeitável como o direito de cada qual expressar o que queira expressar."

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