segunda-feira, 2 de março de 2009

Igual a Cachinhos Dourados: de três em três



Hoje senti-me como a Cachinhos Dourados quando finalmente chegou a tão ansiada, anunciada, comentada e esperada (inclusive desde o estrangeiro) batata. Puseram nas minhas mãos (não faz falta uma bolsa) meu prêmio mensal: mamãe batata, papai batata e nenên batata, essa é a minha cota.

Posso sentir-me profundamente feliz por não ter que depender da bondade da Revolução para alimentar-me, as consequências para meu peso e minha saúde poderiam ser catastróficas.

Contudo há que se estar infinitamente agradecida, oh sim senhor, que essas três batatas que não merecemos nos sejam "dadas" por nosso governo socialista. É a inversão do milênio, não? Três batatas bem podem valer a liberdade de um ser humano, se outras vezes valeu menos, o que mais dá?

Três batatas que nós comeremos, e com elas nós comeremos tambem todos os nossos direitos de cidadania.

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